Beto, Yari e Marcos
O trio de amigos estava reunido em uma pequena clareira, no meio de uma floresta tão gigantesca que parecia não ter fim. As árvores que os cercavam eram tão altas que pareciam alcançar os céus, e o som da mata virgem e de pássaros podia ser ouvido constantemente.
Todos ali sabiam que nada daquilo era real. Tratava-se de uma projeção holográfica sólida, uma simulação da Sala de Treinamento. Tempo e espaço não passavam de opções dentro da tecnologia empregada por Henshaw para construir aquela sala, capaz de replicar com fidelidade física perfeita a infindável amplitude dos oceanos do mundo, até o aperto de uma caixa de fósforos.
Mesmo Haaji era vítima daquela realidade semi-virtual. As cores, os cheiros, os sons da natureza eram replicados e enviados para sua mente através de uma freqüencia infima de ondas psíquicas. Apesar de não poder ouvir as árvores e as plantas falarem, podia sentir firmemente a terra porosa debaixo de seus pés. Mesmo sabendo que na realidade havia apenas o piso metálico do Instituto. Incrivelmente perturbador.
Os jovens estavam cansados e ofegantes. O treinamento era cada vez mais desgastente. Robert os espremia mais e mais. O clima no Instituto estava falso e pesado. Os mais jovens não faziam idéia do porque de Michael ter desaparecido, nem tinham idéia do aparecimento do Escravista e da fuga de outros membros do antigo grupo de vilões entitulado Sociedade Sanguinária. Somente Arthur, Haaji e Joseph tinham capacidade de defender o Instituto se necessário, e portando não tinham tempo a perder.
Um guardava as costas do outro, com os olhos atentos na mata densa. Polarity limpou o rosto suado com a manga de seu uniforme, percebendo uma mancha de sangue em sua roupa. Seu nariz estava sangrando. Aquele ambiente escolhido por Robert era particularmente irritante para Joseph: nada de metais em um raio de quilômetros. Podia sentir a presença opaca de um veio de minério ferroso há alguns metros de profundidade de onde estavam, mais alguns rochedos espalhados pela floresta, mas era só.
Thunderblade estava a postos, com as pernas flexionadas e uma de suas espadas sendo empunhada por ambas as mãos firmes. Sua armadura estava trincada, resultado de um ataque de monstros de pedra que se ergueram de um penhasco onde haviam se refugiado instantes atrás. Faíscas elétricas azuis corriam pelo seu corpo. Ele sabia que bastaria ele tocar sua tatuagem duas vezes para que a armadura desaparecesse e então voltasse intacta... mas os segundos em que ficasse desprotegido, poderiam se mostrar letais. Talvez Robert, em silêncio na cabine agora invisível, lá no céu do holograma, desejasse isso.
Haaji tinha uma das mãos enraizadas no solo. Sua forma arbórea estava desgastada, assim como seus amigos. Suas folhagens estavam murchas e amareladas. Não havia como extrair minerais de verdade de uma ilusão sólida, por mais manipulável que fosse aquele mundo artificial.
O egípcio abriu os olhos ao sentir as primeiras vibrações, que somente foram aumentando e aumentando e aumentando.
-Está vindo mais um! -Gritou o rapaz-verde, antes do chão próximo dos jovens explodir violentamente, fazendo todos capotarem para trás com força. Pedregulhos e poeira voavam por toda parte, conforme um enorme corpo serpenteoso saía de um túnel escavado. Lembrava um enorme verme ou centopéia, com uma enorme cabeça adornada de chifres e uma bocarra vertical. A criatura, que se extendia do solo cerca de 10 metros, rugiu monstruosamente enquanto um círculo de chamas se acumulava em sua garganta, fazendo sua pele parecer transparente, o que acontecia poucos instantes antes de uma enorme labareda de chamas.
O trio de amigos estava reunido em uma pequena clareira, no meio de uma floresta tão gigantesca que parecia não ter fim. As árvores que os cercavam eram tão altas que pareciam alcançar os céus, e o som da mata virgem e de pássaros podia ser ouvido constantemente.
Todos ali sabiam que nada daquilo era real. Tratava-se de uma projeção holográfica sólida, uma simulação da Sala de Treinamento. Tempo e espaço não passavam de opções dentro da tecnologia empregada por Henshaw para construir aquela sala, capaz de replicar com fidelidade física perfeita a infindável amplitude dos oceanos do mundo, até o aperto de uma caixa de fósforos.
Mesmo Haaji era vítima daquela realidade semi-virtual. As cores, os cheiros, os sons da natureza eram replicados e enviados para sua mente através de uma freqüencia infima de ondas psíquicas. Apesar de não poder ouvir as árvores e as plantas falarem, podia sentir firmemente a terra porosa debaixo de seus pés. Mesmo sabendo que na realidade havia apenas o piso metálico do Instituto. Incrivelmente perturbador.
Os jovens estavam cansados e ofegantes. O treinamento era cada vez mais desgastente. Robert os espremia mais e mais. O clima no Instituto estava falso e pesado. Os mais jovens não faziam idéia do porque de Michael ter desaparecido, nem tinham idéia do aparecimento do Escravista e da fuga de outros membros do antigo grupo de vilões entitulado Sociedade Sanguinária. Somente Arthur, Haaji e Joseph tinham capacidade de defender o Instituto se necessário, e portando não tinham tempo a perder.
Um guardava as costas do outro, com os olhos atentos na mata densa. Polarity limpou o rosto suado com a manga de seu uniforme, percebendo uma mancha de sangue em sua roupa. Seu nariz estava sangrando. Aquele ambiente escolhido por Robert era particularmente irritante para Joseph: nada de metais em um raio de quilômetros. Podia sentir a presença opaca de um veio de minério ferroso há alguns metros de profundidade de onde estavam, mais alguns rochedos espalhados pela floresta, mas era só.
Thunderblade estava a postos, com as pernas flexionadas e uma de suas espadas sendo empunhada por ambas as mãos firmes. Sua armadura estava trincada, resultado de um ataque de monstros de pedra que se ergueram de um penhasco onde haviam se refugiado instantes atrás. Faíscas elétricas azuis corriam pelo seu corpo. Ele sabia que bastaria ele tocar sua tatuagem duas vezes para que a armadura desaparecesse e então voltasse intacta... mas os segundos em que ficasse desprotegido, poderiam se mostrar letais. Talvez Robert, em silêncio na cabine agora invisível, lá no céu do holograma, desejasse isso.
Haaji tinha uma das mãos enraizadas no solo. Sua forma arbórea estava desgastada, assim como seus amigos. Suas folhagens estavam murchas e amareladas. Não havia como extrair minerais de verdade de uma ilusão sólida, por mais manipulável que fosse aquele mundo artificial.
O egípcio abriu os olhos ao sentir as primeiras vibrações, que somente foram aumentando e aumentando e aumentando.
-Está vindo mais um! -Gritou o rapaz-verde, antes do chão próximo dos jovens explodir violentamente, fazendo todos capotarem para trás com força. Pedregulhos e poeira voavam por toda parte, conforme um enorme corpo serpenteoso saía de um túnel escavado. Lembrava um enorme verme ou centopéia, com uma enorme cabeça adornada de chifres e uma bocarra vertical. A criatura, que se extendia do solo cerca de 10 metros, rugiu monstruosamente enquanto um círculo de chamas se acumulava em sua garganta, fazendo sua pele parecer transparente, o que acontecia poucos instantes antes de uma enorme labareda de chamas.
Última edição por Super-Admin em Seg Jun 15, 2009 12:14 am, editado 1 vez(es)