[Ícone] Deixe que haja mais luz

Um herói sobrevoa os céus dos Estados Unidos. Sua capa negra treme com o vento que era causado movimento do herói, imponente. Os braceletes em seus pulsos brilhavam de forma moderada, mas o herói sentiu que de alguma maneira aquilo não era o comportamento normal dos artefatos cósmicos. Aquele era Ícone, o no exato momento ele sobrevoava a cidade de Mega City. Seu lar.

Reduziu um pouco a velocidade, não porque era necessário, mas porque queria aproveitar o momento. O vento noturno era forte, mas para Ícone não era mais que uma brisa. O herói retomou mentalmente tudo que havia acontecido nos últimos dias.

Havia se metido num caso com um herói meio amalucado que era conhecido como Chapeleiro. Quando foram enfrentar o vilão Mestre Mental pela primeira vez, o Chapeleiro havia tirado da cartola mágica uma avalanche de desentupidores de pia... E aquilo tinha sido só o começo. No final das contas, passaram uns dias trabalhando juntos, tudo acabara bem, mas pensar nos poderes daquele herói deixava Ícone com dor de cabeça. Bem, o que importava é que o Mestre Mental agora estava preso. E o Portador da Luz da Justiça podia descansar.

Logo o herói, já como o Policial Stewart, chegava em sua residência. Depois de algumas breves horas de descanso, o homem sentiu uma sensação estranha. Seus braceletes brilhavam intensamente agora, como se realmente quisessem o avisar de algo. Instintivamente, o herói olhou pela janela. O céu tinha algumas estrelas visíveis, enquanto uma fina faixa escarlate preenchia o horizonte. Talvez meia hora para o sol nascer, pensou.

Stewart ouviu um barulho. Era um som alto e metálico, como se fosse uma lata de lixo sendo derrubada, por alguém que passava às pressas na rua.

Ao recitar seu juramento, Ícone sentiu a energia anil dos braceletes cobrir todo o seu corpo, e rapidamente a sensação de fadiga desapareceu. O herói sentiu-se revigorado, e logo sobrevoava os céus de Mega-City. A rua ainda estava deserta, as pessoas ainda não haviam acordado para irem ao trabalho, e os notívagos ainda estavam sentados em mesas de bar ou dançando em algum galpão escuro.

Logo o Stew encontrara a lata de lixo que causara o ruído, tombada numa rua sem saída. Os braceletes continuavam se comportando de forma estranha, como se tivessem identificado algum resíduo energético no local. Pra onde o que quer que fosse tinha fugido, era óbvio: haviam marcas no muro que fechava a rua. E pareciam-se com marcas de unhas, como se alguém tivesse escalado desesperadamente aquele local. Demorando-se mais um instante, Ícone notou que haviam alguns resíduos de sangue nas marcas. O que fosse, estava apavorado, era fácil de perceber.

[Marcos, antes de continuar preciso saber o que tu vai fazer em relação às pistas. Pode postar como se fosse uma ação, que eu continuo daí]