Button your lip. Don't let the shield slip.
Take a fresh grip on your bullet proof mask.
And if they try to break down your disguise with their questions
You can hide, hide, hide, behind paranoid eyes.
Take a fresh grip on your bullet proof mask.
And if they try to break down your disguise with their questions
You can hide, hide, hide, behind paranoid eyes.
Dallas, Texas.
Mark entrou pela janela de seu apartamento, que ficava relativamente distante do local do incidente no estádio, ainda vestindo a armadura. Apertou o botão e logo o complexo mecanismo eletrônico estava montado defronte a ele, como se fosse uma daquelas velhas armaduras medievais que eram expostas nos museus.
O homem foi até a geladeira, após constatar que seu deveria fazer compras antes que morresse de fome e fechar a porta com um empurrão, pegou uma daquelas miniaturas de garrafas de whisky que as aeromoças servem nos aviões. Ligou a televisão velha e sentou-se diante dela. Observou as notícias com olhos atentos. Agira rápido o suficiente? Ao que parecia, sua imagem não tinha sido captada por nenhum dos câmeras que ali estavam. Talvez pudesse respirar um pouco mais tranqüilo agora, pensou Mark enquanto tomava todo o conteúdo da garrafa em um gole só.
O ex-militar sabia que não precisava temer a polícia local. Ele ajudara as pessoas, e pelo fato do projeto que criou sua armadura ser algo altamente sigiloso, provavelmente aqueles policiais do Texas nem faziam idéia de quem ele era.
Mark se sentia bem em ajudar as pessoas, e sentiu-se ligeiramente satisfeito ao ouvir pelo noticiário da madrugada que “dois heróis ajudaram no resgate dos feridos, impedindo que o desastre fosse maior. Não se tem idéia de quem são, mas fizeram um ótimo trabalho”.Dois, era verdade. Lembrou-se do outro herói que também estava ali, e de terem trocado rápidas palavras sobre o que teria causado aquilo.
Acabou adormecendo tentando imaginar o que teria acontecido. Acordou com as batidas insistentes na porta. Na hora seu coração disparou, e ele já estava prestes a vestir a armadura, quando ouviu a voz irritante da Sra Nancy, que era uma velha solitária – exceto pela companhia de muitos gatos – que lhe alugava o quarto. Claro, isso significava que já estava ali há uma semana, e teria que pagar pela próxima.
O problema de ser um herói, é que não se pode passar o número da conta do banco para que as pessoas agradecidas lhe enviem quantias com as quais poderia sobreviver. Estava quase sem dinheiro, e isso era péssimo. A velha continuou a bater incessantemente na porta. Era meio surda, e achava que aquele rapaz poderia ter sono pesado.
Mark entrou pela janela de seu apartamento, que ficava relativamente distante do local do incidente no estádio, ainda vestindo a armadura. Apertou o botão e logo o complexo mecanismo eletrônico estava montado defronte a ele, como se fosse uma daquelas velhas armaduras medievais que eram expostas nos museus.
O homem foi até a geladeira, após constatar que seu deveria fazer compras antes que morresse de fome e fechar a porta com um empurrão, pegou uma daquelas miniaturas de garrafas de whisky que as aeromoças servem nos aviões. Ligou a televisão velha e sentou-se diante dela. Observou as notícias com olhos atentos. Agira rápido o suficiente? Ao que parecia, sua imagem não tinha sido captada por nenhum dos câmeras que ali estavam. Talvez pudesse respirar um pouco mais tranqüilo agora, pensou Mark enquanto tomava todo o conteúdo da garrafa em um gole só.
O ex-militar sabia que não precisava temer a polícia local. Ele ajudara as pessoas, e pelo fato do projeto que criou sua armadura ser algo altamente sigiloso, provavelmente aqueles policiais do Texas nem faziam idéia de quem ele era.
Mark se sentia bem em ajudar as pessoas, e sentiu-se ligeiramente satisfeito ao ouvir pelo noticiário da madrugada que “dois heróis ajudaram no resgate dos feridos, impedindo que o desastre fosse maior. Não se tem idéia de quem são, mas fizeram um ótimo trabalho”.Dois, era verdade. Lembrou-se do outro herói que também estava ali, e de terem trocado rápidas palavras sobre o que teria causado aquilo.
Acabou adormecendo tentando imaginar o que teria acontecido. Acordou com as batidas insistentes na porta. Na hora seu coração disparou, e ele já estava prestes a vestir a armadura, quando ouviu a voz irritante da Sra Nancy, que era uma velha solitária – exceto pela companhia de muitos gatos – que lhe alugava o quarto. Claro, isso significava que já estava ali há uma semana, e teria que pagar pela próxima.
O problema de ser um herói, é que não se pode passar o número da conta do banco para que as pessoas agradecidas lhe enviem quantias com as quais poderia sobreviver. Estava quase sem dinheiro, e isso era péssimo. A velha continuou a bater incessantemente na porta. Era meio surda, e achava que aquele rapaz poderia ter sono pesado.