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Caixa de Pandora

3 participantes

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1Caixa de Pandora Empty Caixa de Pandora Qua Jul 15, 2009 4:10 pm

Super-Admin

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Entidade Cósmica
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RAPHAEL E RENATA



Amanhecia. Enquanto o sol subia tímido no céu lá no horizonte, três figuras caminhavam no acostamento da estrada que levava até a cidade. Dois deles estavam armados, um com armas de fogo, outra com armas brancas, e dos três, dois estavam vestidos de forma ridícula.

-Ok, isso é ridículo. Eu sou um herói noturno!
-Walkman retrucava. Seu rosto estava suado por baixo da máscara e ele estava cansado de caminhar, portanto ele não estava ouvindo música alguma. -Agora vamos perder o dia inteiro caminhando de volta pra cidade grande! No que o Fulgor estava pensando, afinal?

Enquanto Walkman seguia na frente, chutando pedras e placas, Donny seguia mais atrás. Seu treinamento fisico garantia que a última uma hora e meia de caminhada não o tivesse desgastado de forma alguma. Sabia, pelos seus cálculos, que levariam pelo menos mais uma hora de caminhada até voltarem para a cidade, se continuassem nesse ritmo. E tempo era algo que não podiam perder.

Melissa, a Rainha Guerreira seguia atrás. Não por cansaço, muito pelo contrário. Refletia sobre aquele céu tão diferente do seu, e encarava o sol com olhar aflito. Havia caminhado por muitas campanhas e podia correr durante dias sem se cansar. Aquela caminhada para ela era um passeio matinal.

Porém, o som de um carro despertou o trio. Aquela era uma estrada menor, que quase ninguém usava para entrar ou sair da principal. Ao olharem para trás o grupo percebeu uma caminhonete velha se aproximando.

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2Caixa de Pandora Empty Re: Caixa de Pandora Qua Jul 15, 2009 5:56 pm

Oráculo

Oráculo
Bird of Prey
Bird of Prey

Melissa caminhava detrás dos demais, a aproveitava os breves momentos de “tranqüilidade”, já que os outros não falavam provavelmente para pouparem o fôlego. Melissa pensou isso quando se deu conta que o herói conhecido como Walkman não costumava ficar em silêncio com muita freqüência. Aliás, ele parecia o mais cansado dos três, mas ela nada falou. Estava entretida com outras coisas.

A Rainha Guerreira olhava para o céu e pensava em sua casa, seus súditos, seu mundo, como na maioria das vezes em que tivera tempo para refletir. O sol que estava nascendo refletia tanto no metal brilhante de sua armadura quanto nos cabelos vermelhos-vivo e volumosos. Melissa caminhava sem preocupar ou ao menos ter idéia de quantas horas eles já haviam caminhado.

Se Walkman tentasse lhe explicar como os humanos daquele mundo dividiram o tempo de um dia em hora, minutos e segundos, provavelmente Melissa não entenderia o motivo que levava aquelas pessoas a contar o tempo com tanta precisão. Para ela notar que a paisagem no céu – e o sol que cada vez parecia ficar mais alto e incômodo aos seus olhos – mudava constantemente já servia de orientação para que ela soubesse que o tempo estava passando.

Lembrou-se de como em seu mundo faziam festas para comemorar as mudanças de estação, com banquetes, danças e música – apesar de seu povo ser principalmente um povo que vivia para a guerra, sabiam celebrar como ninguém. Quando a Rainha já pensava em como gostaria de tomar uma caneca de cerveja produzida nas tabernas ou mesmo um jarro do vinho envelhecido nos barris dos seus porões, um grande barulho chamou a atenção dela e dos outros heróis.

- Uma carruagem de metal, como aquelas da cidade.
– entretanto a lembrança do barulho que carruagens de metal como aquela, sem cavalos nem nada haviam feito (quando ela parou o trânsito da cidade e os motoristas buzinaram freneticamente diante da guerreira) não foi muito agradável. Mas mesmo de longe ela percebeu que o veículo podia se movimentar à uma velocidade muito maior do que a de seus passos. E como Walkman havia dito algo sobre “perder o dia inteiro”, Melissa olhou para o herói, ainda sentia-se confusa sobre como as coisas funcionavam naquele mundo.

- Talvez pudéssemos pilhar a carruagem de metal e chegar mais rápido na cidade. – falou e ficou de prontidão, talvez se escondendo até que a caminhonete estivesse próxima o suficiente para que ela atacasse o desavisado que a conduzia.

3Caixa de Pandora Empty Re: Caixa de Pandora Sáb Jul 18, 2009 3:50 am

Donny Chase

Donny Chase
S.T.A.R.S.

Donny Chase não se esconde ao contrário dos outros. Ele apenas diz para Melissa:
Se acalma, moça. Não é assim que nós fazemos com inocentes por aqui. O gentil senhor que estiver pilotando essa banheira com caçamba vai nos emprestar humildemente o seu veículo; mas não vai ser pela força.
Donny então fica no meio da rua. Ele mostra o distintivo enquanto o homem se aproxima e diz:
Senhor. Preciso do seu veículo. Isso é assunto policial. Por favor, saia da caminhonete e vá para o acostamento. Mandarei alguém aqui pra pegar você.
Se o homem for tentar resistir ou então nem parar, Donny fará uso da arma de fogo, mas sem machucar o motorista. Quando conseguir a caminhonete, eles continuarão seguindo seu rumo.

4Caixa de Pandora Empty Re: Caixa de Pandora Sáb Jul 18, 2009 7:50 pm

Super-Admin

Super-Admin
Entidade Cósmica
Entidade Cósmica

RENATA E RAPHAEL



A caminhonete freou sobre o asfalto quente, com senhor bem gordo piscando abismado para os heróis que surgiam no meio da estrada. Chase e Melissa avançaram, o primeiro com uma mão no distintivo e outra no coldre da arma. -Já era hora! -Exclama Walkman, aproximando-se do carro com ansiedade. A caminhonete transportava diversas caixas contendo frutas e verduras.

O motorista, já calvo pela idade, insistiu em não sair do veículo, alegando que perderia o emprego. Quando a discussão esquentou e o velho ameaçou sair da caminhonete para brigar com Chase, Walkman interviu.

Minutos depois, o agente especial e o herói de visor brilhante seguravam-se como podiam entre melancias e abacaxis, na caçamba do veículo. A rainha guerreira estava sentada ao lado do motorista, meio tonta com o cheiro de pinho barato que infestava os tecidos e o couro da cabine. O rádio estava ligado, e no noticiário da manhã, era possível ouvir o jornalista do programa matinal falando sobre os acontecimentos do dia passado.

"...criaturas continuam sendo avistadas nos arredores da cidade, espalhando o caos e dando trabalho para as autoridades. Nesta madrugada, o senhor Lou Shuen, dono de uma loja de conveniências, teve seu estabelecimento atacado por uma destas criaturas.

-Eu estava dormindo no andar de cima quando minha esposa ouviu barulhos vindos da loja. Desci com minha espingarda pensando que fossem ladrões, e imagine minha surpresa ao ver uma criatura horrível comendo todos os brownies da minha loja! Chamei a polícia e ataquei o ladrão, mas ele fugiu pela vitrine antes da polícia chegar!

O comissário da polícia, Norman Adams, decretou estado de emergência e o prefeito de Capital City, Alexander Goodman pediu ajuda ao governador para trazer o Exército para a cidade.

-Não sabemos qual a origem destas criaturas, mas elas obviamente parecem não pertencer ao nosso país, talvez nem mesmo pertençam a este mundo. A prioridade agora é a segurança da nossa população. As forças armadas foram alertadas e, ao que tudo indica, estes acontecimentos são fruto da atividade meta-humana em nosso país.


O prefeito de Capital City comunicou oficialmente em uma reunião de emergência que ainda é cedo para acreditar em uma possível invasão, e que é fundamental não haver pânico. -Temos a situação sob controle, são casos isolados em determinados focos da cidade."


O velho tomou um gole no copo de café que trazia no suporte ao lado de seu assento, encarando seus caronas através do espelho retrovisor. -Jesus, onde esse mundo vai parar? Vocês dois são mascarados, não são? E o senhor é da polícia, num é? Pois vocês deviam é dar um jeito nesses bichos antes que mais alguém seja machucado. É o trabalho de vocês, oras! Pagamos impostos por isso!

-A gente faz o que pode, tio, mas entre nós, só o bonitão aqui -Aponta para Chase. -É remunerado pra fazer o que a gente faz.

A caminhonete segue cidade adentro enquanto o grupo conversa. Viaturas da polícia estão por toda parte, fazendo patrulha. Walkman guia o motorista para seguir até a "Piscina do Inferno", apelido carinhoso dos cidadãos da cidade para um bairro barra pesada da cidade. O motorista pára o veículo em uma quadra onde uma grande fábrica estava abandonada, cercada por grades sujas e pixações. Durante o dia, diversas pessoas caminhavam pela calçada, indo para o trabalho ou para as feiras próximas.

Enquanto desciam, Walkman alertava os novos colegas. -Certo gente, dentro daquela construção fica o laboratório de um vendedor de drogas muito esperto aqui da cidade. Ele não é humano, não é humano mesmo, mas saca muito do submundo e das coisas que rolam por baixo dos panos. Ele ocasionalmente me ajuda. Chamam ele pelas ruas de Violinista, mas não se deixem enganar. Ele já foi um vilão do Capitão Sky. E ele é muito perigoso, mas é a única pessoa que sabe onde podemos encontrar o grandalhão e as drogas que ele toma.

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5Caixa de Pandora Empty Re: Caixa de Pandora Sáb Set 19, 2009 6:26 pm

Donny Chase

Donny Chase
S.T.A.R.S.

Donny não conversava muito. Enquanto Walkman falava pelos cotovelos e dizia ao caminhoneiro que Chase era o unico que recebia dinheiro para bancar o herói, Donny começava a ter flashes do seu passado. De como sofreu no "incidente da mansão" - como fora apelidado o início da devastação de sua cidade. Sua namorada Sally havia sido dada como morta depois de despencar do abismo quando eles enfrentavam uma espécie de arma bioquímica que mais parecia um gigantesco morcego. Donny ainda conseguiu agarrar a sua mão, mas a luva de Shauna escorregou e ela despencou para a morte.

Caixa de Pandora Re5_sheva

Sally era uma afro-americana que entrou no D.A.S. 1 ano depois de Donny. Eles se apaixonaram na mesma missão em que Sally morreu... ou foi dada como morta. Um grupo de cientistas criou um vírus que transformou toda uma pequena cidade em Aklay em Zumbis. Infelizmente algumas criaturas também foram alteradas, como o morcego gigante que arrastou Sally para a morte.

Sally... - acabou pensando Donny em voz alta.

Não, Donny não estava nessa por dinheiro. Ele havia ouvido rumores de que Sally pudesse ter sobrevivido de alguma forma. Ele não sabia como alguém poderia sobreviver daquela queda onde não se podia ver o fundo, mas sabia que nunca um corpo fora encontrado. Desde esse dia, Donny ficou fechado e cada vez mais obcecado pelo trabalho no D.A.P. Ele tinha mais missões que qualquer outro agente e também mais medalhas. Mas quem queria medalhas? Quando ouviu que Sally poderia de repente estar viva, Donny começou a direcionar todos os seus esforços para salvá-la se isso fosse mesmo verdade...

É nesta hora em que os heróis chegam ao local indicado por Walkman e ele os alerta sobre o perigo que pode haver dentro daquelas paredes. Graças a este aviso, Donny seria bem mais cauteloso. A pistola ia dentro do coldre desabotoado para facilitar um saque rápido e a faca também estava em fácil alcance. Donny apenas olha para a Rainha Guerreira e diz:
Você ouviu o homem. Vamos tentar ser educados e sair daqui com todos os dentes na boca. Já troquei tiro demais por uma noite.

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