Arredores da cidade...
Os braços fortes de Melissa esticaram-se para empurrar a carcaça de um carro que cobria a passagem do antigo laboratório da SHINE TECH, e o som do metal arrastando-se no chão se espalhou pela noite, pouco antes das portas duplas terem suas correntes partidas por um puxão da Rainha Guerreira.
Estavam afastados da cidade alguns quilômetros, a estrada mais próxima cortava a terra há centenas de metros daquele complexo que parecia escondido entre rochedos. Enquanto Melissa Medrow invadia o local com passos firmes e audaciosos, os outros a seguiam. Fulgor flutuava ao lado de uma prancha feita de luz, com seus propulsores luminosos iluminando toda a entrada daquele lugar há muito esquecido. Sobre a prancha de luz, estava o corpo carbonizado de um homem da ciência. Donny Chase entrava ao lado de Walkman, tentando se recordar sobre a última vez que havia ouvido falar da SHINE TECH. Um grupo promissor de cientistas na área da robótica, suas pesquisas físicas estavam muito a frente de seu tempo, até que algo aconteceu, e o grupo se desfez.
-É para cá que eu venho quando quero ficar sozinho. -Exclamou o herói por trás da máscara luminosa.
Undertaker vinha por último, com seus olhos cravados sobre o corpo que levitava com aquela mesa de brilho branco. Havia se acostumado tanto com os mortos vindo até seus ouvidos para se lamentarem, que era estranho para ele que o defunto ainda não estivesse tagarelando sem parar. O sujeito parecia ter saído de um inferno, com a pele enegrecida e quebradiça, queimada como se ele tivesse sido atropelado por um caminhão ainda já morto, apenas para depois ser pego em algum tipo de explosão. Vários pedaços dele estavam faltando, como um braço e uma perna.
Fulgor deixou a mesa flutuando no meio da recepção do lugar. Olhando ao redor, o grupo podia perceber que o lugar estava limpo, embora claramente abandonado há vários anos. Assemelhava-se, ao menos naquela parte, a algum tipo de clínica médica. Os laboratórios deviam ficar nos outros andares.
-Coisa mais linda. -Disse Walkman, coçando o couro cabeludo que escapava por cima da máscara. As lentes de seus óculos refletiam a aparência horrenda do cadáver a sua frente. O grupo se fechou em um círculo sobre o morto. Melissa já havia visto incontáveis batalhas e havia perdido muitos homens e mulheres. Mesmo assim era sempre difícil encarar um homem que tivesse morrido sem honra e de forma violenta. Evitava fitar as órbitas vazias daquele cientista morto.
-Agora podemos decidir o que faremos, em paz.
Os braços fortes de Melissa esticaram-se para empurrar a carcaça de um carro que cobria a passagem do antigo laboratório da SHINE TECH, e o som do metal arrastando-se no chão se espalhou pela noite, pouco antes das portas duplas terem suas correntes partidas por um puxão da Rainha Guerreira.
Estavam afastados da cidade alguns quilômetros, a estrada mais próxima cortava a terra há centenas de metros daquele complexo que parecia escondido entre rochedos. Enquanto Melissa Medrow invadia o local com passos firmes e audaciosos, os outros a seguiam. Fulgor flutuava ao lado de uma prancha feita de luz, com seus propulsores luminosos iluminando toda a entrada daquele lugar há muito esquecido. Sobre a prancha de luz, estava o corpo carbonizado de um homem da ciência. Donny Chase entrava ao lado de Walkman, tentando se recordar sobre a última vez que havia ouvido falar da SHINE TECH. Um grupo promissor de cientistas na área da robótica, suas pesquisas físicas estavam muito a frente de seu tempo, até que algo aconteceu, e o grupo se desfez.
-É para cá que eu venho quando quero ficar sozinho. -Exclamou o herói por trás da máscara luminosa.
Undertaker vinha por último, com seus olhos cravados sobre o corpo que levitava com aquela mesa de brilho branco. Havia se acostumado tanto com os mortos vindo até seus ouvidos para se lamentarem, que era estranho para ele que o defunto ainda não estivesse tagarelando sem parar. O sujeito parecia ter saído de um inferno, com a pele enegrecida e quebradiça, queimada como se ele tivesse sido atropelado por um caminhão ainda já morto, apenas para depois ser pego em algum tipo de explosão. Vários pedaços dele estavam faltando, como um braço e uma perna.
Fulgor deixou a mesa flutuando no meio da recepção do lugar. Olhando ao redor, o grupo podia perceber que o lugar estava limpo, embora claramente abandonado há vários anos. Assemelhava-se, ao menos naquela parte, a algum tipo de clínica médica. Os laboratórios deviam ficar nos outros andares.
-Coisa mais linda. -Disse Walkman, coçando o couro cabeludo que escapava por cima da máscara. As lentes de seus óculos refletiam a aparência horrenda do cadáver a sua frente. O grupo se fechou em um círculo sobre o morto. Melissa já havia visto incontáveis batalhas e havia perdido muitos homens e mulheres. Mesmo assim era sempre difícil encarar um homem que tivesse morrido sem honra e de forma violenta. Evitava fitar as órbitas vazias daquele cientista morto.
-Agora podemos decidir o que faremos, em paz.