-11ª Avenida Externa, NY, 21h00.
Uma das coisas que mais causavam nojo em Undertaker, era o abuso. Abuso de poder, abuso de mulheres, abuso de dinheiro, abuso. Mas nada se comparava com o abuso infantil. Talvez apenas pior fosse o abuso de uma criança seguido do assassinato dela. Foi por isso que ele escolheu esse caso, quando a doce e chorosa voz de Margareth "Meggie" Hearts chegou aos seus ouvidos algumas noites atrás.
Naquela noite ele estava bêbado, mas podia se lembrar perfeitamente da descrição tenebrosa que o espírito da menina lhe fez sobre o que seu pai e seu tio faziam com ela na semana que eles resolveram estuprá-la, matá-la, e enterrá-la as margens do rio McGulliver.
E agora ali estava ele, sentado dentro da caminhonete negra que roubou para aquele trabalho. O carro estava estacionado em frente a casa dos infelizes. Um casebre grande de madeira, que algum dia já fora bonito. O justiceiro acompanhou o balançar das árvores secas ao redor dos telhados daquela casa, e o cair leve da neve correndo pelo ar.
Esse era o trabalho dele. Vingador dos que já foram. Uma forma que arranjou para se livrar das vozes e da insônia. Não que consiga se livrar de ambos, e não que consiga se livrar de algum. Sua vida na Marinha havia sido maravilhosa, até ser arrasada pelas vozes. Agora ele era isso.
-É aqui. Papai e titio estão em casa. -A voz infantil veio aos seus ouvidos, e o homem intintivamente olhou para suas amigas sentadas ao seu lado. A espingarda Ithaca, a submetralhadora, as Uzis, as granadas redondas como bons frutos prestes a serem colhidos, e as facas. Talvez não precisasse do lança-chamas guardado na traseira, afinal.
Uma das coisas que mais causavam nojo em Undertaker, era o abuso. Abuso de poder, abuso de mulheres, abuso de dinheiro, abuso. Mas nada se comparava com o abuso infantil. Talvez apenas pior fosse o abuso de uma criança seguido do assassinato dela. Foi por isso que ele escolheu esse caso, quando a doce e chorosa voz de Margareth "Meggie" Hearts chegou aos seus ouvidos algumas noites atrás.
Naquela noite ele estava bêbado, mas podia se lembrar perfeitamente da descrição tenebrosa que o espírito da menina lhe fez sobre o que seu pai e seu tio faziam com ela na semana que eles resolveram estuprá-la, matá-la, e enterrá-la as margens do rio McGulliver.
E agora ali estava ele, sentado dentro da caminhonete negra que roubou para aquele trabalho. O carro estava estacionado em frente a casa dos infelizes. Um casebre grande de madeira, que algum dia já fora bonito. O justiceiro acompanhou o balançar das árvores secas ao redor dos telhados daquela casa, e o cair leve da neve correndo pelo ar.
Esse era o trabalho dele. Vingador dos que já foram. Uma forma que arranjou para se livrar das vozes e da insônia. Não que consiga se livrar de ambos, e não que consiga se livrar de algum. Sua vida na Marinha havia sido maravilhosa, até ser arrasada pelas vozes. Agora ele era isso.
-É aqui. Papai e titio estão em casa. -A voz infantil veio aos seus ouvidos, e o homem intintivamente olhou para suas amigas sentadas ao seu lado. A espingarda Ithaca, a submetralhadora, as Uzis, as granadas redondas como bons frutos prestes a serem colhidos, e as facas. Talvez não precisasse do lança-chamas guardado na traseira, afinal.